A iniciativa promovida pela célula do PCP em Outubro deste ano, «Em defesa do Arsenal do Alfeite público, ao serviço da Marinha e do País», teve uma larga participação de trabalhadores do Arsenal, destacando-se entre os convidados organizações representativas dos militares, o Almirante Martins Guerreiro e o Capitão de Mar e Guerra Falcão de Campos.
Nos anos da Revolução, tudo mudou em Portugal. As amplas liberdades, o fim da guerra, as conquistas económicas e sociais não eram já um programa político – eram a realidade construída dia-a-dia.
O PCP passou de um sólido e poderoso partido clandestino para um imenso partido de massas. Um ano após o 25 de Abril, tinha já 100 mil membros e continuava a crescer, a ligar-se ainda mais profundamente à classe operária, aos trabalhadores e ao povo e a encaminhar a jovem democracia para o socialismo.
É de tudo isto, e dos ataques ao Partido, à democracia e ao 25 de Abril que nos falam os documentos, resoluções e intervenções dos congressos que o Partido realizou nos anos da Revolução – o VII (Extraordinário) e o VIII.
Mais do que nunca, é preciso um Partido mais forte, mais influente e mais interventivo, considerou Jerónimo de Sousa no Plenário Regional de Quadros de Beja no âmbito do XVIII Congresso do PCP.
Outros governos com maiorias absolutas acabaram derrotados pela luta dos trabalhadores e das populações contra a política de direita, lembrou Jerónimo de Sousa, sexta-feira, em Aljustrel.
Por todo o País, várias organizações partidárias realizam as suas assembleias, integrando-as na preparação do XVIII Congresso do PCP. O reforço geral do Partido, faz-se, também, do fortalecimento de todas e de cada uma das suas organizações.
Alexandre Araújo, do Secretariado do CC do PCP, apresentou uma declaração política, em que o Partido alerta para os verdadeiros objectivos da lei de financiamento dos partidos e defende a sua urgente revisão.
Na difícil situação económica de hoje, mais se justifica abandonar a ofensiva legislativa contra os trabalhadores, exige a CGTP-IN, que esta tarde realiza um plenário nacional, na Estufa Fria, com deslocação à AR.
A Fenprof confirmou que a participação de professores nas reuniões sindicais de sensibilização para o plenário e a manifestação nacional de sábado, em Lisboa, tem sido «uma das mais elevadas».
Representantes sindicais da Fectrans/CGTP-IN cumprem, até sexta-feira, uma semana de vigília permanente diante do Ministério dos Transportes, para repudiar os bloqueios à negociação dos AE’s.
Está em curso deste ontem, no Parlamento, prosseguindo hoje e amanhã, o debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2009. Para o PCP este é um documento que não combate a crise nem defende as famílias, não respeita reformados e pensionistas, além de revelar desprezo por quem trabalha.
Nesta entrevista ao Avante!, Bernardino Soares, presidente do Grupo comunista, explica as razões que estão na base desta avaliação profundamente negativa sobre as opções do Governo, justificando a sua firme oposição e o consequente voto contra.
O PCP questionou a Comissão Europeia sobre a atribuição de fundos comunitários para a requalificação dos antigos estaleiros navais da Margueira, em Almada, que se encontram desactivados desde o ano 2000.
Os comunistas de Lisboa classificam de «inaceitável» o prolongamento da concessão do Terminal de Contentores de Alcântara à Liscoin e defendem uma gestão portuária que não esteja sujeita aos interesses privados.
«A CDU é a única força capaz e credível de ser a alternativa à gestão PS/PSD» na Câmara de Odivelas. Esta foi uma das ideias expressas no Encontro Concelhio que reuniu, dia 25 de Outubro, mais de 150 pessoas.
Mais de um milhão de alunos, professores, pais e eleitos autárquicos participaram em manifestações e ocupações que paralisaram, dia 30, as principais cidades de Itália.
Dezenas de milhares de metalúrgicos participaram nas chamadas «greves de aviso» na Alemanha, exigindo aumentos salariais de oito por cento. O conflito ameaça radicalizar-se.
O povo sírio repudiou o ataque norte-americano contra uma aldeia junto à fronteira com o Iraque. A agressão teve um efeito de contágio debilitando a frágil estabilidade regional.
As empresas estão a cortar centenas de milhares de postos de trabalho em todo o mundo, efeito da chegada da crise a vários os sectores da esfera produtiva.
Há, naquele povo, uma enorme dignidade que nos faz voltar ao princípio do mundo e das revoluções. Há José Marti e há Fidel. Há Che Guevara e há Raul. Mas há mais. Em cada rosto, nas ruas e cidades, descobrimos a essência da vida, a ética que nos obriga a ser humanos para sempre.
Ficará para outra ocasião o descodificar de alguns sinais que o novo e perturbante livro de Urbano Tavares Rodrigues, com ténue pudor, exibe. A começar pelos três versos de Antero que servem de epígrafe ao volume.
Mais precariedade no emprego, horários mais longos, menor remuneração do trabalho nocturno e suplementar, mais poder para as empresas são alterações ao Código do Trabalho que favorecem as causas detectadas de agravamento dos riscos. Mas até nos artigos dedicados aos acidentes de trabalho e doenças profissionais a proposta do Governo vem piorar o quadro legislativo actual.
No momento em que se assinalam os 90 anos do nascimento de Afonso Gregório, destacado militante e dirigente do PCP, o Avante! recorda alguns aspectos da sua vida e do percurso deste revolucionário, a quem os maus tratos sofridos na prisão roubaram vigor e saúde, mas não a firmeza e a coragem. Faleceu em Fevereiro de 1996.